O artista plástico Nilo de Brito Firmeza o “Estrigas”, comemora seu 90 anos, em grande estilo, com sua exposição e o lançamento do livro: “ A grande arte de Estrigas”.
Gilmar de Carvalho é o organizador da exposição e o colaborador do livro. Segundo Gilmar, a exposição é pequena, apenas com trabalhos para serem vendidos - “Nós não quisemos trabalhar com uma grande retrospectiva, porque envolveriam burocracia, seguros altíssimos, transporte dessas obras. Ele até me deu uma lista de colecionadores dele que tinham quadros importantes, em grandes formatos, mas a responsabilidade seria muito grande pelo deslocamento.”
Já a idéia de lançar um livro sobre a vida de Estrigas, partiu do próprio Gilmar –“Ele queria fazer uma entrevista onde não houvesse corte, edição”. Entre outubro e novembro de 2008, o pesquisador visitou o artista plástico aos sábados e domingos e, em seis horas de entrevista, rememorou passagens e registrou percepções sobre as artes cearenses através dos olhos de Estrigas. Nascia “A Grande Arte de Estrigas”, livro cuja autoria não se pode ser definida. “O livro, na verdade, é dele. Eu quem conduzi a entrevista, mas os pensamentos são dele, as reflexões são dele, ali é a verdade dele. Tanto que não tem meu nome na capa”, diz Gilmar de Carvalho. “Embora o livro tenha sido feito com as minhas entrevistas, eu considero um livro dele, porque foi ele quem tirou as coisas de dentro de mim. Se ele não tivesse puxado, eu não teria falado”, retruca Estrigas.
Gilmar de Carvalho é o organizador da exposição e o colaborador do livro. Segundo Gilmar, a exposição é pequena, apenas com trabalhos para serem vendidos - “Nós não quisemos trabalhar com uma grande retrospectiva, porque envolveriam burocracia, seguros altíssimos, transporte dessas obras. Ele até me deu uma lista de colecionadores dele que tinham quadros importantes, em grandes formatos, mas a responsabilidade seria muito grande pelo deslocamento.”
Já a idéia de lançar um livro sobre a vida de Estrigas, partiu do próprio Gilmar –“Ele queria fazer uma entrevista onde não houvesse corte, edição”. Entre outubro e novembro de 2008, o pesquisador visitou o artista plástico aos sábados e domingos e, em seis horas de entrevista, rememorou passagens e registrou percepções sobre as artes cearenses através dos olhos de Estrigas. Nascia “A Grande Arte de Estrigas”, livro cuja autoria não se pode ser definida. “O livro, na verdade, é dele. Eu quem conduzi a entrevista, mas os pensamentos são dele, as reflexões são dele, ali é a verdade dele. Tanto que não tem meu nome na capa”, diz Gilmar de Carvalho. “Embora o livro tenha sido feito com as minhas entrevistas, eu considero um livro dele, porque foi ele quem tirou as coisas de dentro de mim. Se ele não tivesse puxado, eu não teria falado”, retruca Estrigas.
“A Grande Arte de Estrigas não fala somente de pintura, mas também do lado do memorialista, do historiador, do animador cultural”, define o pesquisador. Na apresentação, ele antecipa dados biográficos do artista plástico para, já na primeira entrevista, adentrar o universo da arte de Estrigas, cuja iniciação se deu tardiamente, somente aos 30 anos - “Esse modo tardio eu acho que era uma coisa natural na época, porque sempre se queria que o filho tivesse uma profissão, tivesse um emprego, e arte, naquela época, não dava isso”, conta o odontólogo que se tornou artista, logo no início do livro.
São 90 anos de memórias. E, como ele mesmo diz, 90 anos de “muita vida e muita arte”.
Abertura da exposição e lançamento do livro nesta quinta-feira, 3 de setembro, às 18h30min, no Museu de Arte da UFC. (Avenida da Universidade, 2854 - Benfica).
A exposição continua em cartaz até o dia 18.
São 90 anos de memórias. E, como ele mesmo diz, 90 anos de “muita vida e muita arte”.
Abertura da exposição e lançamento do livro nesta quinta-feira, 3 de setembro, às 18h30min, no Museu de Arte da UFC. (Avenida da Universidade, 2854 - Benfica).
A exposição continua em cartaz até o dia 18.
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